ADORANDO A DEUS NA ALIMENTAÇÃO

"[...] quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus" - 1Co 10.31

A alimentação é parte importante da nossa vida. Sem ela, não temos forças para realizar nossas coisas. Desde pequenos somos ensinados que "se não comermos, não vamos crescer". Por isso, a alimentação é estudada, degustada e usufruída por nós no dia a dia. Você tem se alimentado bem? Tem comido frutas, verduras e guloseimas? Mesmo sabendo da importância da alimentação na nossa vida, é possível você comer e se satisfazer sem glorificar a Deus. É possível você se alimentar pensando somente no aspecto físico e científico dos alimentos. Isso mostra que uma parte da alimentação foi perdida. A parte perdida é contemplação de Deus diante da alimentação. Ou seja, a adoração a Deus na alimentação. Talvez, você pense: "Mas eu oro antes das refeições. Isso não é adoração a Deus?". A oração de agradecimento a Deus pelo alimento faz parte da adoração na alimentação. Mas, não é adoração completa. A adoração na alimentação também está na responsabilidade de cuidarmos do templo do Espírito Santo, o nosso corpo (1Co 6.19). Isso significa que a má alimentação não traz somente doenças físicas, mal-estar e debilidade ao nosso corpo. A má alimentação traz consequências à nossa alma também. Quando não nos alimentamos corretamente, estamos declarando a Deus que não estamos preocupados com o corpo que ele graciosamente nos deu. Pais, vocês têm ensinado aos seus filhos sobre a importância da alimentação? Além da responsabilidade de cuidarmos do nosso corpo, a contemplação de Deus na alimentação é vista na variedade dos alimentos e na comunhão das refeições. Como assim? A variedade dos sabores e cores dos alimentos deve nos fazer ver a glória de Deus. Por quê? Porque Deus criou vários alimentos para nutrir as várias áreas do nosso corpo. Ele criou vários alimentos para nos lembrar que a nossa vida não é monótona ou monocromática, mas dinâmica e colorida. Os sabores variam também, lembrando-nos de que na vida enfrentamos momentos doces e amargos. Por que existem alimentos amargos? Porque Deus os usa para nos lembrar dos sofrimentos, angústias e dores causadas pelo pecado. A variedade na alimentação nos lembra da Trindade santa que é múltipla e una ao mesmo tempo. Por isso, um prato colorido, com sabores agridoces e alimentos variados, deve nos fazer agradecer a Deus pelo alimento, ver o seu poder criativo e lembrar do seu cuidado sobre nossa vida. A contemplação de Deus na alimentação é vista também na comunhão. Um churrasco tem um aspecto mais gostos quando feito entre amigos. O almoço dominical tem um aspecto mais alegre e aconchegante quando feito com os familiares. A comunhão na alimentação é usada por Deus para nos lembrar da gloriosa obra de Cristo. Quando nos assentamos para nos alimentar, precisamos nos lembrar que isso é uma prévia do que faremos por toda a eternidade com o nosso Redentor. Café, almoço, jantar e outras refeições ajudam o nosso coração a lembrar que um dia tomaremos café, almoçaremos, jantaremos e cearemos com ele na eternidade (Mc 14.25). Como isso é possível? Isso é possível, porque em uma festa pascal do primeiro século, numa ceia, Jesus explicou o que ele faria para pagar pelos pecados do seu povo. Ele partiu o pão, dizendo que seu corpo seria traspassado e moído por causa das nossas iniquidades. Ele tomou o cálice e disse que era o cálice da nova aliança no seu sangue, apontando que o derramamento do seu sangue seria o meio de remissão dos pecados. A santa ceia é a gloriosa mesa do Senhor que nos lembra da nossa reconciliação com Deus. A santa ceia é a gloriosa refeição que nos ensina a tomarmos nossas refeições contemplando Deus e tendo a expectativa de refeições por toda a eternidade com nosso Senhor. Você tem glorificado a Deus nas suas refeições? Você tem contemplado sua glória, beleza e majestade através da sua alimentação? Mas, lembre-se para fazer essas coisas, é necessário estar em comunhão com o Pai. Essa comunhão só é possível se você está em Cristo. Cristo é pão da vida que nos dá manjares espirituais nesse mundo o no por vir.

Rev. William Steigenberger de Souza